sexta-feira, 9 de abril de 2021

Esta poesia irá me escancarar
Por isso eu não vou assinar
Mas saiba que eu a escrevi
E em um poema não sei mentir.

Eu venho sendo muito pobre
Desde a minha ultima relação
Nunca consegui sair nua na rua
Por conta da minha inibição.

Meus olhos tem uma conjunção
Eles veem vênus e buscam o belo
Busca, isso em mim trás um elo
Uma romaria por quem eu amaria.

Assim que a paixão me penetra,
Desabrocha um botão de coragem
E a medida que a paixão se eleva,
Ela se torna destemida e selvagem.

E quando se transgride o ímpeto
E o soneto transpassa a paixão
Surge a calmaria e você respira
O passarinho constrói o ninho.

Mas não se vive só de coragem,
É preciso de um banho de força
E essa força deriva do encontro
De estar a deriva e só receber.

Receber do amor alguém, da força
Doar o amor a alguém, da coragem
Me falta sair um tanto da teimosia
De querer tanto dar e deixar receber

Por que é assim que o amor se cria
"Mantenendo" a força para o incerto
Acendendo a coragem para seguir. 
No dar e receber, na selvageria, na calmaria.
 
E quando tudo isso ressoa em regresso,
Os olhos se entendem em discurso
E o amor desfila em dança a dois,
E então, não há mais nada a se escrever.


      


 




domingo, 4 de abril de 2021

A de ser poeta

Tão bom 
quanto escrever 
a poesia, 
é ser parte dela.
Não basta poetizar, 
poesia tem que vivenciar.
Agir com poética, 
falar com palavras poéticas,
Faça com poesia, 
emocione com poesia.
Assim a vida ganha mais cor.