Eu chego até você como um rio calmo,
De águas mansas, com a serenidade costumeira.
As palavras se entrelaçam em emaranhado
como ditas por uma boca só, afinação total!
O tempo que para muitos és um bandido,
Se torna divino, o artista construindo a obra
E conforme ele pinta seus olhos, o seu olhar,
Aquele rio calmo se torna arretado que só.
E quando a tinta chega em seus lábios
E uma gota cai um pouco a cima, suspiro!
Ai não da mais para aguentar a lonjura não,
É como deixar um peixe fora do aquário.
Cada olhar seu impõe uma atracão de lasca,
Assim só de encostar as mãos já permeia
A tensão, a fronteira até o limite possível
Onde há uma explosão, um arrebatamento.
Isso é causado pelo simples, porem sublime
Envolver de bracos, deixando-a pertinho do peito,
E nesse pulsante peito um bocadinho dela fica
Deixando o meu coração em apaixonamento
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
terça-feira, 3 de março de 2015
Amor Concreto
Nos olhos coloridos de cor
Nos cabelos lisos de Paris
Não vejo o vácuo no interior
Não vejo a fundura da raiz.
As curvas dos seus seios
Encobre o meio dos versos
O genital recebe a castração
Não conectando mais o coração.
Enquanto me perder na beleza
Não descobrirei a sua essência
Só quando diluir a aparência
O amor atingira a pureza.
Quando te conhecer na nudez
Nudez completa sem concreto
Vou poder dizer sem talvez
Que a você o meu amor decreto.
Nos cabelos lisos de Paris
Não vejo o vácuo no interior
Não vejo a fundura da raiz.
As curvas dos seus seios
Encobre o meio dos versos
O genital recebe a castração
Não conectando mais o coração.
Enquanto me perder na beleza
Não descobrirei a sua essência
Só quando diluir a aparência
O amor atingira a pureza.
Quando te conhecer na nudez
Nudez completa sem concreto
Vou poder dizer sem talvez
Que a você o meu amor decreto.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Raízes do amor
Nos rios do meu pudor
Não correm correntes
Que não são do amor.
A infecção mata a vida.
A vida que há em mim
Se evapora ríspida
Sem água lunar dentro.
O imã da carne faz a ocupação
Um vicio visceral incontrolável
Te suga ao centro da tentação.
O Homem que perde as raízes
as de dentro, aquelas da alma
se parece com um galho tombado
as folhas do passado secam.
Todo o fruto que dali colhi
eram para a criação do amor
Mesmo aqueles que estavam verdes
pela ansiedade e o pavor.
Não era a hora do apanhado
Esses frutos mordidos de prazer
deixam na água um manchado
E entristecem o meu ser!
Eu queria banhar na cachoeira...
E abaixo dela poder viver...
Sabe, sentir na queda do meu saber
quando sim e quando não morder.
Não correm correntes
Que não são do amor.
A infecção mata a vida.
A vida que há em mim
Se evapora ríspida
Sem água lunar dentro.
O imã da carne faz a ocupação
Um vicio visceral incontrolável
Te suga ao centro da tentação.
O Homem que perde as raízes
as de dentro, aquelas da alma
se parece com um galho tombado
as folhas do passado secam.
Todo o fruto que dali colhi
eram para a criação do amor
Mesmo aqueles que estavam verdes
pela ansiedade e o pavor.
Não era a hora do apanhado
Esses frutos mordidos de prazer
deixam na água um manchado
E entristecem o meu ser!
Eu queria banhar na cachoeira...
E abaixo dela poder viver...
Sabe, sentir na queda do meu saber
quando sim e quando não morder.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Visao de Venus
Meus olhos foram banhados
pelo mar de rosas venusiano.
Há cantos por todos os lados
e muitos me levam ao oceano.
Não que eu vá devorá-las
como seu predador vulgar
Sou encantado pelo seu cantar
Mergulho nos olhos das suas belezas.
Nesse instante ouço o canto
sinto cheiro de jasmim
salivo como gaiato no mato
ao ver a mesa enfeitada de pudim
As crianças esperam o doce querer
Como eu canto esperando florescer.
Se ainda o canto escutar
pulo no mar sem medo de apaixonar.
Assim que mergulho olho as serias
poderia me entregar a todas
todas tem o doce sabor das colmeias
mas me afogaria no enxame de tantas
Me ensurdece dois cantos no ar.
Restituo o cantar para elas,
a que rimar as mesmas baladas
me entrego a nadar.
pelo mar de rosas venusiano.
Há cantos por todos os lados
e muitos me levam ao oceano.
Não que eu vá devorá-las
como seu predador vulgar
Sou encantado pelo seu cantar
Mergulho nos olhos das suas belezas.
Nesse instante ouço o canto
sinto cheiro de jasmim
salivo como gaiato no mato
ao ver a mesa enfeitada de pudim
As crianças esperam o doce querer
Como eu canto esperando florescer.
Se ainda o canto escutar
pulo no mar sem medo de apaixonar.
Assim que mergulho olho as serias
poderia me entregar a todas
todas tem o doce sabor das colmeias
mas me afogaria no enxame de tantas
Me ensurdece dois cantos no ar.
Restituo o cantar para elas,
a que rimar as mesmas baladas
me entrego a nadar.
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