quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Soneto Despedida

Da primeira vez ocorreu  impetuoso
oprimiu a calma feito um louco
violentando meu ser pouco a pouco
fez dos meus olhos secos aquoso.

Da segunda vez ocorreu a esmo
resumiu o caminho eterno a colisão
assassinou friamente a paixão
fez dos meus olhos amantes ermo.

Enquanto teus olhos brilhavam aos meus
o choro, a sofreguidão, o impeto que ocorreu
era claro meus olhos ainda eram teus

Quando meus olhos se perderam aos teus
a morte, a colisão, o ermo que ocorreu
era claro teus olhos não eram mais os meus

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Arte do Mo

Da vida nasce um encontro,
uma união como a vista do cais,
um entrelaço de sentimentos
uma cumplicidade e tudo mais

Um prazer de estar em traços
com gotas de suor nas pernas e braços.
Novas percepções de prazer e amor
momentos vivenciados com muito ardor.

Dois corpos que exalam artes
em seus movimentos dentre as partes,
partes que objetivem grande interpretação
e o balanço da dança com o coração

Bem aventuradas essas duas flores
que partilharam entre si amores
Amor que muitas vezes desejado
e nem sempre é alcançado.

Duas belas naturezas munidas de sintonia
entre flores, bebês, orquídeas e sapos,
não se entende só se sente a energia
de belas viagens e bons papos.