Ouvi dizer que vivo em uma ficção,
Onde o mundo é pura idealização.
Lá, as minhas emoções conversam
E os meus pensamentos silenciam.
Meu tesouro está no fundo do olho
No x da verdade, na igualdade.
Meus olhos cerrados vêem claridade,
E deixa os fios de padrões de molho.
Garimpo a vida a achar diamantes
Que se encontra no amor dos momentos,
Sem vos poupa-los no bau das estantes.
Quero sim degustar corajosos atos
Nutrir-me dos vocábulos das verdades
E sentir o prana de outros pratos.