sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cotidiano Banal

Desperto novamente nesse dia simétrico.
Acostumado, passo a fazer costumes
Provindo sem a minha vontade;
É espinhoso dissipar essa simetria

Dia após dia, mergulho no habitual
Nado contra a rotina que me subtrai
Escalo o pico mais alto e bruto, caio
Penso em recorrer-me ao sofa

No escopo da noite sinto veemente
Não estou acostumado aos meus costumes
Mesmice do dia, marionete da vida
Apetece-me um tornado de ator criador

Travo uma batalha de pensamentos
Batalha de pensamentos, idéias e vida
Com um super objetivo mediando para:
Acostumar a desacostumar dos costumes

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Desejo Infinito

Amo e sou feliz por amá-la
Amo no molde imperfeito
Contudo amo, e sou feliz por amar
Amor, uma simples palavra
Embora uma intensidade de sentimento
Tão grande, que não pode ser mensurado.

Meu Amor transcende o que conheço
E o que já vi, Amo-a em grau inalcançável
Amo-a na ideal beleza dos seus movimentos
Fito seus traços, sua pele, seu sorriso
Amo unicamente fitá-la, apreciá-la
Amo-a em um horizonte distante
No âmago amo-a ainda mais

Ponho a exprimir da boca então
Os dizeres das simples quatro letras
Sintetizar em palavras essa sensação
Intrinca em tensão meus pensamentos
E ameno, enfim tomo a decisão
De amar e saber se dar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

DESFECHO DE QUINTA

Te amo e te odeio em questão de minutos

Entro em êxtase, minha sensação, meu tesão

Começa loucura... Me deixa em movimentos livres

Não sei porque choro e logo caio no riso

Torna-se um enamorado. Silêncio, medita roda de abraço

Ponha-me derradeiro a dizer:

-Obrigado!