quarta-feira, 28 de março de 2012

Corro no campo, deito na Estrada

Doce Jardim que vejo no horizonte
banhado com chuva manhosa
que ao cair no palmado das flores
lega um cintilante e vistoso colorido
ao refletir as cores naquele campo

Ando ansioso ao redor das cercas
cercas feitas de madeira pura
um marrom forte dando vista a sua pureza
sinto o aroma da fina chuva
confundindo com a do mato molhado.

Atras de mim passa uma estrada
um asfalto quente e cinzento
meu olhar foi à atravessando
quando se deparou com uma cadeira
estava bem postada em seu canto
um privilegiado lugar na humilde sombra
fugindo do sol intenso que batia ali

Sentado me deliciando com o frescor
estava eu no limite temporal
entre essas duas faces pairando
observando a escassez dos elementos
admirando com minúcia cada centímetro
cada milimetro toda areá ao meu redor
até onde não há mais oque ver

Sem enxergar não tomo sentença.
Pego a estrada e corro veloz?
corro com um imã na cabeça
atraindo tudo o que quero consumir?

Não sei se continuo correndo
Ou se amarro uma rede macia
em um sombreado tronco de Arvore
gozando de um belo livro deitado
impulsionando o meu ócio a fomentar.