terça-feira, 23 de abril de 2013
A força da Palavra
A cada minuscula palavra beste
Que seus doces e sedutores lábios
Projetam em meus curiosos ouvidos
E esses logo erram mais ao pincelar
Um quadro criativo cheio de cores
Que causa um potente arrepio
E meu coração então estremesse
Causando dor em todo meu interior,
Uma dor mortal, me perfurando
Minando até atingir minha alma...
E entre momentos de lucidez
Percebo que ainda estou vivo.
Doador amostra
Foi a estreia dos sonhos
Ao letrar os sentimentos
Descobri o belo das fabulas,
A escrita, o encanto poético
Quando decidi ser só amor.
Porvir o esbelto da solidão
Nessa nova exibição inócua
Liberto da pusilanimidade
Foram à epílogo os anseios
Já que os meios são interior.
Veio comigo minha essência
Do abraçaço ao pertencido
Sem a culpa ou devolução
Com compromisso de doar
Doando encontro meu eu,
Meus vários eus, o efêmero.
Eu sou a dadiva da vida
Meus dotes são um brinde
Um oferecimento a vocês.
Tenho o meu lado direito
Tenho o meu lado esquerdo
Frente e costa...me tenho...
Dançando, dormindo, feliz,
Sofrendo, em pleno êxtase
E fazendo o absoluto nada
Meu eu sem medo, amostra.
Ao letrar os sentimentos
Descobri o belo das fabulas,
A escrita, o encanto poético
Quando decidi ser só amor.
Porvir o esbelto da solidão
Nessa nova exibição inócua
Liberto da pusilanimidade
Foram à epílogo os anseios
Já que os meios são interior.
Veio comigo minha essência
Do abraçaço ao pertencido
Sem a culpa ou devolução
Com compromisso de doar
Doando encontro meu eu,
Meus vários eus, o efêmero.
Eu sou a dadiva da vida
Meus dotes são um brinde
Um oferecimento a vocês.
Tenho o meu lado direito
Tenho o meu lado esquerdo
Frente e costa...me tenho...
Dançando, dormindo, feliz,
Sofrendo, em pleno êxtase
E fazendo o absoluto nada
Meu eu sem medo, amostra.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Você não faz parte de mim
Sou um pato que voou ao lago
Sou o beija-flor que beijou a rosa
Sou o leão que caçou a noite
Sou a arvore que nasceu da terra
Sou um ser parte de um corpo social.
Venho de muitos prédios de concreto
De formas quadradas e mal pintadas
Vasto em preto e branco sem mistura
Sem ousadia, na rotina mórbida
De maquinas direcionadas e tardias.
Não vejo os rios que trocam as águas
nas calmarias da lagoa cuspida em fúria
Como uma corrente de lavas vulcânicas
Mas sim um insistente autismo guiado
E as águas sovando nas rochas em vão.
Coagindo os cérebros brilhantes
Trucidando possibilidades diversas
Um modelo de exclusividade banal
E esse abismo é o nosso plano atual.
Passarei todos vocês por um portal
onde quem levantar um diferencial
Ira afiar o colorido da transcendência
descasulando um estado de aparência
E assim dominar sua própria essência.
- Tudo bem? - Tudo bem. Hã
- Obrigado. Qual o sentido da obrigação?
- Ah Desculpa. da onde vem essa culpa?
Acho que das conchas roubadas do mar.
Deveríamos passar mais tempo no mar
Quem sabe se identifica o desconhecido
Ou melhor, voltamos a conhecer o nascer
daquela semente perdida com o florescer
Assim, enfim! Ser o pato que cai no lago
Ser o beija-flor que beija o espinho
Ser o leão que caça de dia
Ser a arvore que nasce do concreto
Ser um ser parte de nós mesmo.
Não mais a marionete das oito e nove
O cuco que aponta a cada hora
O caranguejo que não faz ir à frente
A cigarra que canta a marcha fúnebre
Ou aquele que veste trajes factícios.
Hoje farei, serei então um pato
Um beija-flor, um leão, uma arvore...
Serei toda a existência da lua em mim
Não haverá chibata nas minhas costa
Nem mesmo alguém a falar por mim.
Serei um vento passante e inconstante
Serei eu em cada parte, cada célula,
Cada movimento vira do meu centro
Bem vindo ao real meu novo animal
Padrão social não faz mais parte de mim.
Sou o beija-flor que beijou a rosa
Sou o leão que caçou a noite
Sou a arvore que nasceu da terra
Sou um ser parte de um corpo social.
Venho de muitos prédios de concreto
De formas quadradas e mal pintadas
Vasto em preto e branco sem mistura
Sem ousadia, na rotina mórbida
De maquinas direcionadas e tardias.
Não vejo os rios que trocam as águas
nas calmarias da lagoa cuspida em fúria
Como uma corrente de lavas vulcânicas
Mas sim um insistente autismo guiado
E as águas sovando nas rochas em vão.
Coagindo os cérebros brilhantes
Trucidando possibilidades diversas
Um modelo de exclusividade banal
E esse abismo é o nosso plano atual.
Passarei todos vocês por um portal
onde quem levantar um diferencial
Ira afiar o colorido da transcendência
descasulando um estado de aparência
E assim dominar sua própria essência.
- Tudo bem? - Tudo bem. Hã
- Obrigado. Qual o sentido da obrigação?
- Ah Desculpa. da onde vem essa culpa?
Acho que das conchas roubadas do mar.
Deveríamos passar mais tempo no mar
Quem sabe se identifica o desconhecido
Ou melhor, voltamos a conhecer o nascer
daquela semente perdida com o florescer
Assim, enfim! Ser o pato que cai no lago
Ser o beija-flor que beija o espinho
Ser o leão que caça de dia
Ser a arvore que nasce do concreto
Ser um ser parte de nós mesmo.
Não mais a marionete das oito e nove
O cuco que aponta a cada hora
O caranguejo que não faz ir à frente
A cigarra que canta a marcha fúnebre
Ou aquele que veste trajes factícios.
Hoje farei, serei então um pato
Um beija-flor, um leão, uma arvore...
Serei toda a existência da lua em mim
Não haverá chibata nas minhas costa
Nem mesmo alguém a falar por mim.
Serei um vento passante e inconstante
Serei eu em cada parte, cada célula,
Cada movimento vira do meu centro
Bem vindo ao real meu novo animal
Padrão social não faz mais parte de mim.
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