Queria saltar do ninho, lá no pé do alto
Olhar para baixo e sentir o arrepio
De quem está para aceitar o desafio
Que para viver basta só um Pulinho.
Acreditar que tenho asas, basta abri-las
Saber que o ninho é passageiro
E quando sair de tal zelo
Só voarei se enfrentar os atritos
Do vento, que por rebento faz o vôo.
Vôo para dentro abrindo horizontes,
Não se esconde é alto interage no ar
Descondiciona das curvas, campo livre
Alinhado com despertar da consciência.
Por outro lado posso cair estatelado
Me encontrar de face ao chão
Perder a memória e andar feito peão
Imagina só uma pássaro virar a esquina!
Meu maior medo é esquecer quem sou
Pobre de quem se perde de si
Pobre das asas que contornam quarteirão
Miserável de quem ainda nem se quer pulou.
quarta-feira, 26 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
Poder do abraço
Veio a sedução de improviso
Tão costumeira de balanço
Da beleza, do jogo, e império.
Dessa vez ela me sorriu
Transformou o ímpeto fugaz
Em uma serena mãos ao ar
Leve se moveu em minha direção
Passando pelos braços e costelas
Me atravessando profundamente.
Pude só sentir o encostar quente
Seus dedos em minhas costas
Me acalentando e inflamando
Trazendo calor para meu corpo.
Nossos rostos suavemente se tocam
Todo nosso corpo em comum acordo.
Pude senti-la, conhecer seu íntimo
Também me doava, me mostrava
Revelava puramente o sincero eu.
Depois, nossos rostos se curvaram
e assim levaram ao toque dos lábios.
O que antes era necessário e padrão
Se tornou complemento, genuíno.
A pintura livre daquele momento,
Edificou e levou todo prazer ao beijo.
Tão costumeira de balanço
Da beleza, do jogo, e império.
Dessa vez ela me sorriu
Transformou o ímpeto fugaz
Em uma serena mãos ao ar
Leve se moveu em minha direção
Passando pelos braços e costelas
Me atravessando profundamente.
Pude só sentir o encostar quente
Seus dedos em minhas costas
Me acalentando e inflamando
Trazendo calor para meu corpo.
Nossos rostos suavemente se tocam
Todo nosso corpo em comum acordo.
Pude senti-la, conhecer seu íntimo
Também me doava, me mostrava
Revelava puramente o sincero eu.
Depois, nossos rostos se curvaram
e assim levaram ao toque dos lábios.
O que antes era necessário e padrão
Se tornou complemento, genuíno.
A pintura livre daquele momento,
Edificou e levou todo prazer ao beijo.
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