Nas manhãs de ontem,
Morrem as memórias.
As que não acordam,
Pregadas na desistência.
Nas manhãs de amanhã
Morrem as memórias
As que não acordam
Pregadas nos anseios.
Nas tardes de ontem
Morrem as alegrias
As que enfim eu faria
De tanto pensar no amanha.
Nas tardes de amanhã
Morrem as alegrias
As que eu não farei
Da tanto pensar no ontem.
Nas noites de ontem
Morrem os sonhos
Os que adiou o dia todo
Por pensar em acordar.
Nas noites de Amanhã
Morrem os sonhos
Os que adiou o dia todo
Por não conseguir dormir.
Agora nas manhãs de hoje
Nascem as memórias
As que se põe a acordar
Pregadas na existência.
Nas tardes de hoje,
Nascem as alegrias
As que estou a fazer
De tanta falta de pensar.
Nas noites de Hoje
Nascem os sonhos
Os que morreram antes
Por você permitir-se renascer.