Eu me vi em uma savana,
Cheio de emoções ferozes,
Elas resgavam meu medo,
Que foi se amansando lento...
De pergunta eu fui abrindo,
E no instante em que falei,
Olhei aquele olhar cristalino,
Já não me assustava o felino.
Mas ela ainda era um felino,
Tal beleza que só eles tem,
Seu mover astuto e sensual,
A dança que era pra ser casual.
Fez se o caso o espaço tempo,
Atento a presença e ao toque,
Esse que transcendeu o ser eu,
E enriqueceu o próximo dia.
E o momento se torna papel,
Que escrevo para não se esvair,
O instante em que seu olhar,
Fez a minha armadura recair.