sexta-feira, 8 de março de 2013

Soneto do ser Mulher

Faz-me contemplar suas belas águas
Que vem da fonte e domou veredas
Via de tantas dores, e pesares, e tantas, e cinzas
Que hoje desfila poesia nas alamedas.

Observou as guerras com voraz atento
E venceu sem usar a força, sorrateira
Aprendeu na magoa do retiro em relento
A criar, muitas vezes só, uma nova brincadeira.

O ser mulher já tão sofrida, de tantas dores

Tão mais vivida, um tanto mais amadurecida
Que quando desfila desqueixa o outro ser

O ser mulher tão mais bela, de tantas cores,
Tão mais cheia de curva nas gravuras
Que Deus foi mais criativo ao conceber.

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