Foi a estreia dos sonhos
Ao letrar os sentimentos
Descobri o belo das fabulas,
A escrita, o encanto poético
Quando decidi ser só amor.
Porvir o esbelto da solidão
Nessa nova exibição inócua
Liberto da pusilanimidade
Foram à epílogo os anseios
Já que os meios são interior.
Veio comigo minha essência
Do abraçaço ao pertencido
Sem a culpa ou devolução
Com compromisso de doar
Doando encontro meu eu,
Meus vários eus, o efêmero.
Eu sou a dadiva da vida
Meus dotes são um brinde
Um oferecimento a vocês.
Tenho o meu lado direito
Tenho o meu lado esquerdo
Frente e costa...me tenho...
Dançando, dormindo, feliz,
Sofrendo, em pleno êxtase
E fazendo o absoluto nada
Meu eu sem medo, amostra.
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