Queria saltar do ninho, lá no pé do alto
Olhar para baixo e sentir o arrepio
De quem está para aceitar o desafio
Que para viver basta só um Pulinho.
Acreditar que tenho asas, basta abri-las
Saber que o ninho é passageiro
E quando sair de tal zelo
Só voarei se enfrentar os atritos
Do vento, que por rebento faz o vôo.
Vôo para dentro abrindo horizontes,
Não se esconde é alto interage no ar
Descondiciona das curvas, campo livre
Alinhado com despertar da consciência.
Por outro lado posso cair estatelado
Me encontrar de face ao chão
Perder a memória e andar feito peão
Imagina só uma pássaro virar a esquina!
Meu maior medo é esquecer quem sou
Pobre de quem se perde de si
Pobre das asas que contornam quarteirão
Miserável de quem ainda nem se quer pulou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário