domingo, 10 de novembro de 2019

Para onde vai a estrada

Eu tenho sido as estradas
com as curvas acentuadas,
No cair de água fico escorregadio
Fácil de cair no barranco da mágoa.

Por sua vez, ela me leva
A lugares desconhecidos
De encontro a aos meu desejos
E tenho lampejos da minha Eva.

Eu beijo Eva ao cair da tarde
Eu beijo ao anoitecer, ao amanhecer.
Eu beijo-a tanto, que meu corpo arde
E passa a mudar a origem do pranto.

Antes ela vinha por não te-la
E a eloquência era para vê-la
Ansiava  e me desconectava afim de...
Até que, enfim eu supri a minha sede.

Foi assim que senti a curva
Que converteu o sentido
Da ansiedade que me deixava desaurido
Ao procurar persistente os beijos de Eva

Agora que a tenho em horas
E acordo nela cheirando flores
Não sei por que sinto as mesmas dores
E a estrada em outra curva ainda choras.

Mas sigo seguindo o caminho
Eu tenho jeito para achar as retas
E de viagem em viagem vou beijando Eva
Até descobrir para onde essa estrava me leva,











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