Tato aguçado ao máximo
Dois interiores de uma onda
Que devagar vão se salgando
Salgando o calor da confluência
entre esses mares fervilhantes.
Do vapor, investe as mãos ocultas
Revelando sem medo o mar
Quanto mais o conhecimento
Mormente viril se torna a onda
Fervilhando agora em grau maior
Na explosão ao augir da onda
Os panos se esquivam
O cru das matérias revela-se
Enaltece então a ebulição
A maré regride, o sol toca o mar
O paraíso é a visão do Prazer
"o cru das materias revela-se"
ResponderExcluirIntenso!! Adorei o movimento deste poema... emocionante!
Veja só.
ResponderExcluirNão é só o bar que encanta!