segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Soneto do Amor em demasia


Aquela é a moça lembra? Que te contei certa vez,
Que passei a conhecer as duas faces do amor
Amando-a tanto, tanto... Que fez o amor se sobrepor,
Fez dos meus sentimentos uma cólera de insensatez

Primeiro estávamos plenos de mãos dadas um dia,
E em instantes eramos como um caso de mutualismo,
E de repente estava eu louco, perdido, sem realismo
Em um nível de amor desmedido, um amor em demasia.

E como tudo que se deixa fujir ao excesso padece,
Passei do mais brando amor ao maior pesar de dor,
Apertei a descarga e vi minha essência descer pelo cano.

Tinha eu em uma das mão o maior amor do mundo
E na outra todas as camadas mais intimas do meu ser
E sem equilibrar, deixei o amor me matar de engano.

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