terça-feira, 21 de agosto de 2018

Sou fraco para seguir vaga-lumes

As vezes me desmereço por me achar inútil,
por que fico alumbrando os pássaros,
por que ouço o som das arvores e quero abraçá-las.
por dar mais importância as águas do que a ouro.

Eu não tenho culpa se nasci desimportante,
se nasci criança e cresci sem importância.
Cresci caçando imaginação e tenho elas guardadas,
Fui procurar um norte e me encontrei vazio.

O meu propósito é simples e simplório,
é de sentir os cheiros das coisas, das palavras,
é sentir o cheiro das lembranças.
Fui caminhar e me percebi sem destino.

Estava correndo sobre pingos de sol,
vendo o desfazer da noite que faz um vaga-lume.
eu o segui. Faço isso as vezes, sigo a luz as escuras,
Sou denominado inútil por isso também.

E as vezes isso me torna triste, indigno,
Fico demasiado tentado a ser importante.
Mas ai, cai a noite e saio para caminhar,
O vaga-lume pousa no sonho e eu...
Eu saio para desimportância seguindo seu bumbum.

Fazer o que, sou fraco para seguir vaga-lumes.





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