segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Um abraço ao medo

O primeiro caminho do medo é o porto, 
ancorado na sua sombra, imóvel,
Porto abandonado, rejeitado, morto.
Você coloca o medo em modo intocável.

Você se separa e deixa que ele mergulhe,
mergulhe sozinho nas suas profundezas
Fique perdido sem que alguém que vus olhe
Encontrando os outros medos sem clarezas.

O segundo caminho do medo é porto,
abraçado na sua luz, pronto para partir.
Porto cheio de vida, empolgado, Horto,
Você o planta, o rega mas  o deixa florir.

Você da as mão, respira e mergulha com ele,
Vai atá onde dá. conhece suas profundezas
Leva a luz e clareia os olhos que vos repele,
Encontra os outros medos e vus da beleza.

Sabe não é fácil abraçar seu medo, da medo
É como a sombra, já apostou corrida com ela?
Não da para ganhar, ela faz parte não tem segredo
Então deite no chão e a abrace-a, sem teme-la

Ai sim, juntos em união de sombra e luz como ponte
Você poderá enfim atravesar seu medo e ver o horizonte.





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