terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Pegar o dedo com a mesma mão

A minha infância faz eu querer ver o vento,
Ai quando tenho no olho um horizonte,
Vejo toda as coisas que são para se ver.
Mas eu logo começo ver uma imaginação.

De repente eu tomo o olhar das coisas,
Como os degraus veem o subir e descer,
Como o tronco parado dança no vento,
O que sente a agua no impacto do pulo.

Até o vento ao se deparar com os corpos
Uma vez vi o desenho que faz o som da boca ao ouvido,
Eu vi o rastro de nuvem no rabo de um periquito,
E também ouvi a luz do plâncton no rio.

Eu gosto de saber das coisas sem sentidos,
Ou melhor coisas sem idéias pré concebidas
Que se possa serem imaginadas e com varias possibilidades.
E é assim desde pequeno quando quis pegar o dedo com a mesma mão
E vai atée hoje que peguei o dedo e me fiz criança.




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