Quero fazer dos seus
braços um labirinto
aonde me perca a nulos prumos
e meu olhar vislumbre vários rumos
e assim a razão esvaeca ao instinto
Quero fazer do seu corpo uma savana
aonde me torne um fatídico animal
e das bocas sedentas seja fatal
aquele desejo de te levar para cama
Quero fazer da cama um vulcão forte
onde nossos corpos juntos produza lava
tão quente que nos derreta a morte
Quero fazer que nossa morte repouse
enquanto nos absolve do ser racional
e desperte assim nosso animal e ouse!
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